Homem que violentou enteada já havia estuprado a própria filha

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O homem, de 52 anos, preso por estuprar e engravidar a enteada menor de idade, em Ribas do Rio Pardo, também havia praticado o crime sexual contra a própria filha anteriormente, aponta a Polícia Civil. O caso ocorreu há cerca de 20 anos quando ele era casado com a mãe da vítima, e veio à tona durante as investigações atuais.

“Ele praticou estupro há cerca de 20 anos contra a filha dele, que era criança, menor de 14 anos. Isso ocorreu em um período de um ano, dois anos. Ele se separou da esposa e por isso interrompeu o estupro com relação à filha dele. Essa era filha de sangue”, explica a delegada que acompanha o caso, Paula Barreto Araújo.

O estupro praticado contra a filha ocorreu em Água Clara, afirma a Polícia Civil. “Como ocorreu em Água Clara, a gente registrou a ocorrência e mandou para a cidade”, destaca a delegada.

O suspeito ainda tem passagem por homicídio. “A partir de uma denúncia, descobriu-se tudo dele”, revela Araújo.

Entenda o caso

O homem, de 52 anos, foi preso, nessa segunda-feira (17), por estupro de vulnerável contra a enteada e violência psicológica contra a esposa, em Ribas do Rio Pardo (MS), a 97,2 km de Campo Grande. Em decorrência do abuso sexual, a adolescente engravidou do padrasto, detalha a Polícia Civil.

De acordo com a delegada, Paula Barreto Araújo, o suspeito cometeu por alguns meses o crime sexual contra a enteada. A vítima tinha na época 14 anos. “Foi esse estupro que gerou uma gestação e a criança nasceu”, relata a delegada. Atualmente, a jovem tem 16 anos e o bebê 1 ano e 4 meses, segundo a Polícia Civil.

Até a prisão do suspeito, nesta segunda-feira, a mãe da adolescente não sabia que o neto era fruto de um estupro praticado pelo esposo.

“Ele falava para a vítima, a adolescente, que se ela contasse para alguém ele iria matar a mãe, a própria e os irmãos. Ele aproveitava quando a mãe não estava”, revela Araújo.
De acordo com as investigações policiais, o suspeito forçou a adolescente a dizer que não sabia quem era o pai quando a mesma engravidou. A vítima do estupro e o filho ainda moravam na mesma casa que o suspeito, junto com a mãe e seis irmãos menores de idade.

A delegada comenta que a família inteira era vítima de violências físicas e psicológicas praticadas pelo homem.

“A violência que ele praticava era contra toda a família. Uma violência intensa, ameaçava matar os filhos, agride todos os filhos. A mãe não tinha coragem [para denunciar], porque a mãe é vítima de violência psicológica”, explica a delegada Paula Barreto Araújo.

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