Serial killer também queria ficar com casa da 7ª vítima

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Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, que foi preso na madrugada de sexta-feira (15), pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, é considerado um serial killer que buscava o mesmo perfil para assassinar as vítimas, e tinha como objetivo se apossar de casas, terrenos ou veículos dos assassinados.

Ele foi preso no bairro Campo Belo, em Campo Grande, após parentes ajudarem a se esconder. Neste sábado (16), o sétimo corpo foi encontrado no bairro Vila Corumbá. O idoso, Timoteo Pontes Roman, havia contratado Cleber para fazer uma calçada, quando levou duas pauladas e foi jogado dentro do poço.

Segundo o delegado Carlos Delano, da Divisão de Homicídios, o acusado de assassinar José Leonel Ferreira para morar na casa dele (bairro Vila Nasser), confessou que matou Timoteo no dia seguinte, e também tinha o intuito de ficar com a casa. Até o momento, sete corpos foram identificados e estavam desaparecidos.

“Normalmente as vítimas possuíam uma relação com ele. Eram pessoas que ele havia trabalhado fazendo serviços de pedreiro, e o seu José Leonel era uma pessoa que ele conversava para locar o imóvel. Neste caso, ele havia combinado o serviço e quando veio fazer a calçada optou por assassinar a vítima”, disse o delegado.

O padrão: idoso, sem família próximo e morando sozinho, segundo o delegado reforça a autoria dos crimes por parte de Cleber. O delegado acredita que possa haver mais corpos, e diz que o assassino demonstra muita tranquilidade ao falar sobre os homicídios.

Cleber está preso preventivamente pela morte de José Leonel da Vila Nasser, e segundo a Polícia deve responder as qualificadoras por todos os assassinatos.

O sétimo corpo

Conforme o delegado, conhecidos de Timoteo estavam estranhando a casa fechado e o sumiço repentino dele. Eles foram algumas vezes ao local e ninguém foi encontrado. Até que hoje, pela manhã um parente adentrou ao local e verificou no quintal, achando o corpo no poço. O rapaz acionou a Polícia Militar e posteriormente a Polícia Civil levou o acusado a cena do crime, onde ele confessou e contou detalhes do caso.

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