Professor de Direito é preso em operação contra a pedofilia na internet

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Quatro pessoas foram presas ontem (29), durante a Operação Deep Caugth que combate o abuso e a exploração sexual de crianças a adolescentes na internet.

A ação aconteceu em Campo Grande e entre os presos está um homem de 35 anos, que é policial militar, e atua como advogado de forma ilegal, e até daria aulas de Direito em uma universidade da capital.

Segundo o Campo Grande News, a prisão aconteceu no bairro Bom Jardim, e com ele, foram apreendidos material pornográfico e uma arma de fogo sem registro.

Apesar de ser PM, ele está afastado das funções na Corporação para tratar de interesse pessoal.

A irregularidade quanto ao fato dele atuar como advogado, se deve ao fato de que, tanto para a Polícia Militar, quanto para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o homem só poderia advogar se fosse policial da reserva, isto é, aposentado.

Uma das suspeitas é que ele tenha feito a carteira da Ordem dos Advogados sem informar que é servidor público da segurança. A seção de Mato Grosso do Sul da OAB informou que vai analisar a situação do advogado, que tem registro profissional emitido recentemente, conforme o número.

Ainda conforme o site, no portal da transparência, a informação é que ele recebeu os salários do governo normalmente até o ano passado. O tipo de licença tirada por ele normalmente é sem remuneração.

Outros presos

Também foram presos na Deep Caugth um sargento do Exército de 37 anos, no Lar do Trabalhador, um empresário também de 37 anos, no Vilas Boas, e um auxiliar contábil, de 34 anos, no São Francisco. O empresário também estava em posse de arma de fogo, de calibre 38, sem registro, como informado.

A ação foi desenvolvida pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foram seis meses de investigação até que a operação fosse desencadeada.

Os investigadores chegaram aos alvos durante rondas cotidianas na deep web, como é chamada a parte obscura da internet.

Foram apreendidos 202 gigas de materiais pornográficos com os presos. O conteúdo será encaminhado para a perícia para instruir o inquérito. As prisões foram em flagrante.

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