Homem que matou ex-esposa e filho diz que mulher lhe aplicou um golpe de R$ 70 mi

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A polícia já prendeu Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, morador em Ponta Porã, e que matou a ex-esposa Michelli Nicolich, de 37, e o filho caçula do casal, na Zona Leste de São Paulo, na segunda-feira (12).

Em depoimento, o autor do duplo homicídio disse que a mulher havia lhe aplicado um golpe no valor de R$ 70 mil, e que não sabia que os dois filhos estavam no carro Fiat Uno com a mãe.

O crime aconteceu nas proximidades da escola infantil onde as crianças estudavam, e ainda em depoimento, Ezequiel disse que foi até o local para “acertar as contas com ela”.

O caso foi registrado no 49° Distrito Policial de São Mateus, onde Ezequiel passou a noite na carceragem. Nesta terça-feira (13), ele passou por audiência de custódia e deve responder por dois homicídios qualificados e uma tentativa de homicídio, visto que o filho mais velho do casal também estava no veículo, porém, não foi atingido pelos disparos.

Os corpos de Michelli e do filho de dois anos, serão sepultados no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.

Entenda o caso

Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, assassinou a ex-mulher e o filho caçula, em frente a uma escola na Zona Leste de São Paulo (SP).

Informações policiais dão conta que Ezequiel correu a pé pela avenida Rodolfo Pirani, no Parque São Rafael, em seguida, atirou com uma carabina em direção ao carro onde estavam Michelli Nicolich, de 37 anos, e os dois filhos do ex-casal, de dois e cinco anos.

O Fiat Uno bateu num poste perto da escola infantil onde as crianças estudavam.

Após isso, a sangue frio, o homem se aproxima do carro e efetua novos disparos. Mãe e filho chegaram a ser socorridos para hospitais da região, mas não resistiram aos ferimentos. Já o filho mais velho, não foi atingido.

Ezequiel preso em Ponta Porã

No dia 19 de maio de 2022, Ezequiel foi preso em Ponta Porã, no Jardim Botânico, onde vivia com Michelli e os dois filhos, por ameaça e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

À época, a vítima contou que o casal teve discussão por ciúmes e, no dia dos fatos, o marido chegou da faculdade exigindo que ela saísse do imóvel. Michelli, então, pediu um prazo.

Armado com uma pistola, o marido passou a ameaçá-la, engatilhou a arma e apontou para a sua cabeça dizendo: “vou ficar longe de você pra eu não dar um tiro na sua cara, pra eu não ser preso, não preciso pagar pistoleiro, eu mesmo faço”.

Desesperada, Michelli saiu correndo e acionou a polícia. Na casa, foram apreendidas 152 munições. Ezequiel chegou a fugir, mas retornou e foi preso em flagrante.

A mulher pediu medida protetiva, mas oito dias depois deixou Mato Grosso do Sul e se mudou para São Paulo.

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